10/06/2012

COMUNIDADES ORGANIZAM-SE PARA PROCESSOS NEGOCIAIS COM AS AUTORIDADES, EM SITUAÇÃO DE DEMOLIÇÕES E DESALOJAMENTOS FORÇADOS NO LOBITO

Com o objectivo de reforçar as bases organizativas para o empoderamento das comunidades vítimas e na eminência de demolições e desalojamentos forçados, no processo de negociação com as autoridades governamentais, foi realizado no passado dia 06 de Junho, do ano corrente, nas instalações da Associação OMUNGA, um encontro com os representantes da comunidade 27 de Março que fica defronte ao Instituto Politécnico do Lobito. Os facilitadores foram o Carlos Aragão, a Isabel Zeca e o Naturino.
Dentre várias actividades, o ponto fulcral da agenda, foi a descrição dos parâmetros para a eleição da Associação dos Moradores daquele bairro, enquanto porta-voz da comunidade nos processos de negociação com o governo.
Durante o encontro, os representantes da comunidade do 27 de Março, definiram os Termos de Referência e o Modelo do Corpo Diretivo a ser eleito nos próximos dias. A atividade principal deste grupo é ser o interlocutor legítimo da comunidade junto do Governo, sem descartar a condição de consultar todos moradores daquele bairro, antes de tomar qualquer decisão afeta ao coletivo, principalmente as implicadas nas intenções de demolições e desalojamentos forçados.
As vantagens e desvantagens do Associativismo, foi o primeiro tema de discussão com que os moradores tiveram contacto.
Vale referenciar que, a Comunidade do 27 de Março defronte ao Instituto Politécnico do Lobito, Zona Alta da cidade do Lobito, está em risco de perder as suas casas desde 2010, com a justificação que o local constitui Reserva Fundiária do Estado e no referido espaço serão construídos Condomínios.
08 de Junho de 2012
Isabel Zeca,

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