19/08/2013

UMA HOMENAGEM A FELA KUTI




Decidimos fazer hoje uma homenagem ao Nigeriano Fela Kuti, trazendo aqui textos da Wikipedia, UOL e a descrição do documentário sobre si, da Outra-cena.org. Esperamos que consigamos fazer a homenagem merecida.

 
A biografia oficial de Fela Kuti foi escrita em 1982 por Carlos Moore e encontra-se disponível em português desde 2011, sob o título "Fela, Esta vida Puta". 1

Fela Kuti nasceu em Abeokuta, no estado de Ogun, na Nigéria, em uma família de classe média do ramo Igbá dos Iorubás. Sua mãe, Funmilayo Ransome-Kuti, a primeira mulher nigeriana a dirigir um automóvel, foi uma feminista atuante no movimento anticolonial, e seu pai, Reverendo Israel Oludotun Ransome-Kuti, um pastor protestante e diretor de escola, foi o primeiro presidente da União Nigeriana de Professores e tornou-se um político de considerável influência. Seus irmãos Dr. Beko Ransome-Kuti e Olikoye Ransome-Kuti, ambos médicos, são conhecidos na Nigéria.

Ele mudou-se para Londres em 1958 com a intenção de estudar Medicina, mas acabou decidindo estudar música no Trinity College of Music. Lá, formou a banda Koola Lobitos, tocando highlife com outros músicos nigerianos que viviam em Londres. Em 1961, Fela casou-se com sua primeira esposa, a nigeriana Remilekum (Remi) Taylor com quem ele teria três filhos (Femi, Yeni e Sola).

Em 1963, Fela voltou para a Nigéria, reformou o Koola Lobitos e trabalhou como produtor de rádio para a Empresa Nigeriana de Transmissão .

Em 1969, no meio da Guerra Civil da Nigéria, Fela levou a banda para os Estados Unidos, passando a chamá-la Fela-Ransome Kuti and Nigeria 70. Lá, Fela descobriu o movimento Black Power por meio de Sandra Smith (hoje Isidore), uma partidária do Panteras Negras, que influenciaria fortemente sua música e suas visões políticas. Ela apresentou a Fela o trabalho de Malcolm X, Eldridge Cleaver e outros ativistas e pensadores negros. A partir de então, Fela compreenderia melhor a luta de sua mãe pelos direitos dos africanos que estavam sob o regime colonial, assim como o apoio que ela dava à doutrina do Pan-Africanismo exposta por Kwame Nkrumah. Essas ideias também o inspiraram a criar seu próprio estilo musical, que ficaria conhecido como afrobeat, uma mistura do jazz americano com o rock psicodélico e o highlife da África Ocidental. Logo, o Serviço de Naturalização e Imigração foi informado por um empresário que Fela e sua banda estavam nos Estados Unidos sem licença de trabalho. A banda então realizou uma rápida sessão de gravação em Los Angeles, que mais tarde viria a ser lançado como "The '69 Los Angeles Sessions". (Ler mais, fonte Wikipedia)


Fela Kuti era uma força da natureza. O músico e ativista nigeriano, presente no planeta entre os anos de 1938 e 1997, influenciou o mundo, lançou mais de 70 discos, lutou contra o governo, teve 27 esposas (ao mesmo tempo), fundou sua própria república e inventou seu próprio gênero musical, o afrobeat.

Sua inacreditável história, que recentemente rendeu o grandioso musical "Fela!" (financiamento do rapper Jay-Z, três prêmios Tony, sucesso na Broadway e Londres), só poderia mesmo ser contada de uma maneira próxima e particular. (Ler mais, fonte UOL)


Documentário sobre Fela Anikulapo Kuti, dirigido, em 1982, por Stéphane Tchal-Gadgieff e Jean Jacques Flori, “Music Is The Weapon” é essencial para todos saberem mais sobre o artista e sobre a história da música africana.

O filme centra-se em declarações do nigeriano Fela Kuti, criador da música afrobeat, que estabeleceu a relação explosiva entre a música tradicional africana, as novidades do higlife de Gana, os ritmos afro-cubanos e, destacadamente, a influência norte-americana do Jazz e da Black Music. A soma deste lastro musical juntamente com a vivência de Fela Kuti com o Movimento Black Power e com o Panafricanismo estabelece a fusão primordial da experiência afrobeat: arte e ativismo revolucionários bem captados neste registro histórico incomparável. (Ler mais, fonte Outra-cena.com)
















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