01/08/2016

CIDADÃO AGUARDA HÁ 14 ANOS POR TERRENO DA ADMINISTRAÇÃO DO LOBITO


Bento Adriano, cidadão do Lobito, anda há 14 anos à espera por solução da parte da Administração Municipal do Lobito em relação à cedência de um terreno.

Na altura, Bento Adriano procedeu à aquisição de terreno para a construção de uma habitação, localizado no Bº do Compão, no Lobito. Com as devidas autorizações, procedeu aos devidos pagamentos junto do banco. Para seu espanto, quando pretendia iniciar a sua construção viu que outro cidadão também se intitulava proprietário da mesma parcela.

Foi aí que iniciou todo este processo de espera. Recorreu inicialmente à Administração Municipal do Lobito que assumiu o erro e comprometeu-se em ceder um novo terreno. Esperando por tal solução, decidiu recorrer ao Governo Provincial de benguela e também ao Tribunal Provincial do Lobito.

Em âmbas instituições, foi-lhe dada razão e obrigaram a Administração a resolver definitivamente o problema. Só que tal não aconteceu.

Desesperado, Bento Adriano recorreu à 10ª Comissão da Assembleia Nacional. Infelizmente nada mudou. Decidiu então recorrer à Associação OMUNGA que por sua vez endereçou cartas novamente ao Administrador Municipal do Lobito e ao Governador Provincial de Benguela, sem no entanto haver qualquer resposta.

Tomando em conta a mudança de Administrador do Lobito, Bento Adriano voltou a contar a Administração. Para o seu espanto, Bento Adriano deu conta que no seu processo havia sido introduzido um documento em como o mesmo já teria recebido um terreno no Bº do Golfe, o que não corresponde à verdade.

Posteriormente foi-lhe prometida uma parcela também na zona alta do Lobito, no Bº do Golfe, área em conflito entre várias famílias e a Sra. Nádia Furtado. Por último foi-lhe sugerido um terreno na zona da Hanha do Norte (a 25 Km do Lobito) ou na zona dos Cabrais, área onde estão a pretender instalar os desalojados das chuvas de 2014. Estas áreas para além de se situarem muito distantes da cidade do Lobito, não têm condições de habitabilidade, como serviços de saúde, de educação ou de transporte.

Já cansado, Bento Adriano decidiu então recorrer ao Presidente da República do qual aguarda resposta.

Imagem de Alberto César

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